Entre os anos 1920 e 1955, a vida universitária no Nordeste foi constituída pelo funcionamento de Faculdades, Carreiras e Institutos criados pelas Universidades Nacionais do Litoral (UNL) e de Tucumán (UNT) e subordinados a elas.
Entre as Faculdades que formaram a UNL estava a Faculdade de Agricultura, Pecuária e Indústrias relacionadas com sede na cidade de Corrientes. Emergiu ali - como iniciativa de um grupo de professores e atendendo às necessidades do ambiente social - o Instituto Nacional de Professores, cujo funcionamento foi autorizado pelo Reitor da Universidade Nacional do Litoral em 6 de junho de 1951.
Em 30 de abril de 1951, a Universidade Nacional do Litoral emitiu a Resolução nº 262, autorizando a Faculdade de Ciências Econômicas, Comerciais e Políticas a criar na cidade de Resistência uma divisão de primeiro ano da carreira de Contador Público e Partidor Expert. Curso que surgiu em resposta ao pedido que o Governador do Território Nacional do Chaco, dando prosseguimento à preocupação do então Diretor da Escola Nacional de Comércio de Resistência – elevou ao Ministério da Educação da Nação.
A Escola de Medicina foi criada em Corrientes, em 5 de março de 1953, pela Resolução nº 79 da Reitoria da Universidade Nacional do Litoral, ad referendum do Conselho Universitário, que a confirmou pela Resolução nº 234, de 24 de março do mesmo ano, como dependente da Faculdade de Ciências Médicas, Farmácia e Ramos Menores da referida Universidade.
Em 1937, por iniciativa do Reitor da Universidade Nacional de Tucumán, decidiu-se criar naquela casa um Grupo de pesquisa dedicado ao estudo de diferentes facetas da realidade da região norte do país, que incluía a saúde. Esse órgão, criado em 6 de novembro de 1937, era chamado de Departamento de Pesquisas Regionais e incluía seis departamentos com finalidades semelhantes, sendo uma delas o Instituto de Medicina Regional, criado pela Resolução nº 315/73 de 7 de dezembro de 1937. Em 1954, a Resolução nº 1221/226/954 resolveu a transferência da sede do Instituto de Medicina Regional para a cidade de Resistencia.
Em 2 de abril de 1955 foi criada a Escola de Direito, dependente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Nacional do Litoral, com atuação na cidade de Corrientes.
Com o passo dos Territórios Nacionais a categoria de província, cresceu o desejo de criar um centro universitário na região. O aumento do número de matrículas no ensino médio e a criação de numerosos estabelecimentos desse nível tornaram mais urgente a necessidade de professores e a demanda por estudos superiores que evitassem a emigração de jovens para outros centros.
Em meados do século XX, respondendo essencialmente à força anônima unificada de cada uma das comunidades provinciais envolvidas, a UNIVERSIDADE NACIONAL DO NORTE surgiu em 14 de dezembro de 1956 pelo Decreto-Lei nº 22.299.